Católicofobia: A persegição persiste num mundo que diz pregar a liberdade


Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós. ( São João 15, 18). Em grande preparação para a Semana Santa, há de se notar a fúria dos inimigos da Igreja de Deus frente a tais festividades em memória da Sagrada Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Diferente dos protestantes que preferem ignorar o Cristo em seu sofrimento em sua Paixão e Morte, pois querem abolir o sofrimento, contrarindo o mandamento do divino Mestre: “Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. (São Mateus 16,24). Nosso Senhor nos deu o exemplo em primeiro, não devemos recusar os sofrimentos terrenos pois nos foi prometido pelo Senhor a verdadeira e única felicidade Celeste, que não terá, celulares de ponta, automóveis e apartamentos de luxo, joias e etc: (Luc 12, 33-34; 16, 25).
A Igreja da Sagrada Família localizada em Barcelona foi atacada por um homem que segundo sofre de problemas mentais, este mesmo homem tacou fogo na Igreja e nos paramentos dos Padres. Isso não é um caso isolado de ataque a monumento e simbolos católicos:
 
Barcelona pode levantar um monumento aos gays em frente à Sagrada Família.
Correio Braziliense – Madri - A prefeitura de Barcelona poderá erguer um monumento dedicado à luta dos homossexuais por seus direitos, possivelmente em frente à Sagrada Família, basílica consagrada pelo Papa Bento XVI em novembro.
“Barcelona levantará um monumento dedicado à luta de gays, lésbicas e transsexuais em defesa de seus direitos”, anunciou a prefeitura em um comunicado nesta quinta-feira (30/12).
A esplanada da Sagrada Família “é uma das localizações propostas, mas não está decidido”, disse uma fonte da prefeitura à AFP sobre o local da construção.
A instalação da escultura “é uma antiga reivindicação do grupo” de homossexuais, transsexuais e bissexuais da cidade, explicou a prefeitura, acrescentando que será construída em fevereiro.
No dia 7 de novembro, o Papa Bento XVI consagrou o templo da Sagrada Família, elevando à categoria de “basílica” a igreja, obra de Antoni Gaudí, ainda inacabada.
Neste dia, cerca de 200 simpatizantes do movimento homossexual protagonizaram um beijo coletivo de protesto na rua na passagem do carro do Papa que, por sua vez, atacou o aborto e defendeu a família tradicional contra o casamento homossexual, permitido na Espanha há cinco anos.
 Danificam obra blasfema que mostra Crucifixo submerso em urina
PARIS, 20 Abr. 11 / 09:50 am (ACI)
Um grupo de cristãos destruiu uma obra blasfema do polêmico autor americano Andrés Serrano exposta em Avignon (França), que consiste em uma fotografia em que se aprecia um recipiente cheio de sua própria urina com um crucifixo dentro.
O controvertido artista, autor também da amostra "Shit" (Excremento) de 2008, que ficou famosa pela utilização de cadáveres, excrementos, sêmen e sangue em seus trabalhos.
A polêmica peça de 1987 titulada "Piss Christ" (Cristo da Urina) foi golpeada no sábado por três cristãos que levavam chaves de fenda. Depois destes fatos os encarregados da exposição afirmaram que já não é possível repará-la.
Esse mesmo sábado 500 pessoas exigiram aos diretores do museu privado de arte contemporânea de Avignon a retirada da fotografia da exposição, que já foi vetada nos Estados Unidos e na Austrália por ofender a sensibilidade dos cristãos.
O Ministro da Cultura da França, Frederic Mitterrand, cujo ministério é um dos patrocinadores financeiros da exposição "Eu acredito nos milagres" propriedade de La Collection Lambert, assinalou que o incidente "é um ataque à liberdade de criação" mas admitiu que a obra de arte (Piss Christ) poderia ser chocante para certo tipo de público".
Na semana passada, o Arcebispo de Vaucluse (França), Dom Jean-Pierre Cattenoz, solicitou à galeria que retire "esse lixo" da exposição.
Depois dos fatos, o autor do Piss Christ, Andrés Serrano, um nova-iorquino de raízes hondurenhas, assinalou ao jornal francês Liberação que "sou cristão. É mais, sou um artista cristão" e comentou que gostaria "trabalhar no Vaticano, realizar uma grande obra religiosa em Roma, nas igrejas da cidade do Pontífice".
Logo depois de comentar que não tem "nenhuma simpatia pela blasfêmia", Serrano disse também que "apelando ao sangue, à urina ou às lágrimas, provoco reações. Também é um modo de recordar a todo mundo o horror que passou Cristo".
Logo depois do ocorrido no sábado, o museu decidiu reabrir esta terça-feira 19 de abril a exibição com "segurança reforçada" para evitar fatos similares.
Consultada pelo grupo ACI, a perita historiadora da arte Liz Lev da Universidade Duquesne de Roma comentou sobre o fato que "embora a violenta destruição não seja a resposta para nada, quando uma obra de arte é uma provocação que ofende a fé de alguém –seja muçulmano, judeu ou cristão– então, até certo ponto, converte-se em um ato de consciência por parte dos fiéis quem assim procuram evitar ver seu Deus denegrido desta forma".
"Ou seja, um recipiente com a urina do artista com Cristo dentro? Que se espera que aconteça diante disso? Qual é a razão dessa peça se não a provocação? Que mais queria criar o artista se não essa reação? De alguma forma, isso é provavelmente o que ele sempre quis", considerou Lev.
Há duas semanas, a organização francesa Institut Civitas exige a retirada da controvertida peça Piss Christ, "assim como proibi-la completamente de qualquer exibição pública na França, em razão de seu caráter provocador e discriminador contra os cristãos".
Também solicitam "destruir todos os meios impressos que utilizam esta foto como pôsteres, painéis públicos, Panfletos, etc.".
Deste modo pedem "deter todo financiamento público e privado desta exposição (que recebeu quase um milhão de euros para um novo período de dez anos nos que uma boa parte provêm de impostos)".
A solicitude da Civitas recebeu até o momento a adesão de mais de 84 000 pessoas. Para assinar o pedido (em francês) pode ingressar em: http://www.defendonslecrucifix.org/
Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21630
CINCO MORTOS POR FUNDAMENTALISTAS HINDUS NA ÍNDIA
Cidade do Vaticano, 26 ago (RV) - Cinco pessoas morreram ontem em uma onda de violência contra cristãos no estado indiano de Orissa, depois que extremistas hinduístas começaram a atacar igrejas e edifícios dos católicos, entre os quais, um orfanato, que foi incendiado.
Uma missionária de 22 anos morreu entre as chamas do orfanato da igreja de Khuntpali, e outro homem morreu no incêndio de uma aldeia vizinha. As crianças que estavam no edifício conseguiram escapar fugindo para a floresta.
Segundo a polícia, outras três pessoas também foram mortas no fogo no distrito de Raika. As autoridades proibiram agrupamentos de mais de cinco pessoas no distrito e reforçaram o patrulhamento nos principais centros urbanos, onde escolas e universidades estão fechadas hoje. A polícia e as forças paramilitares estão vigiando as ruas para impedir novos ataques.
Segundo a Agência AsiaNews, desde a manhã deste domingo, milhares de hinduístas, ligados ao grupo militar Vhp (Vishwa Hindu Parishad), estão engajados em ações violentas contra os católicos, arrasando igrejas e capelas para vingar o assassinato do seu líder, Swami Laxanananda Saraspati, ocorrido sábado passado.
Os movimentos radicais hinduístas acusaram a parte cristã da população de ter organizado o homicídio do líder fundamentalista e conclamam a multidão à destruição dos lugares de culto da comunidade cristã. A organização de Laxanananda é famosa pela sua oposição ao compromisso dos cristãos e culpa bispos, sacerdotes e irmãs de proselitismo. No distrito de Khadamal 150 mil dos 600 mil habitantes são católicos.
Em dezembro passado, 3 pessoas morreram e 13 igrejas foram incendiadas. Em 1999, o missionário australiano Graham Staines e seus dois filhos foram mortos por uma multidão que ateou fogo no carro em que viajavam.
Dom Raphael Cheenath, Arcebispo de Cuttack-Bubaneshwar, diz que existe uma relação entre a ideologia nacionalista hinduísta e o nazismo. Mas o cristianismo tem ‘raízes profundas’ e a Igreja ‘é luz’ para muitos, principalmente os ‘sem-casta’, que vivem às margens da sociedade e do bem-estar.
A morte dos cristãos, queimados vivos no estado de Orissa ,evidencia que a violência anti-cristã de setores fanáticos do hinduísmo é uma grave ameaça para a vida da Igreja no subcontinente indiano. (CM)
Fonte: http://storico.radiovaticana.org/bra/storico/2008-08/226713_cinco_mortos_por_fundamentalistas_hindus_na_india.html
Cruel perseguição contra católicos sudaneses: martírio silenciado
A mídia e líderes do Ocidente mostram preocupação quanto aos sangrentos choques entre muçulmanos no Sudão. Mas se desinteressam do massacre de católicos sudaneses perpetrados por islamitas.
• Santiago Fernandes
Santa Bakhita
Duas sorridentes meninas de ébano, vestidas com roupas de cores esfuziantes, vagavam pelos campos semidesérticos de seu torrão natal. Subitamente a tragédia cortou o rumo de suas vidas, quando apareceram negreiros muçulmanos. Pegaram a mais nova, que contava apenas 9 anos, e a venderam como escrava. Sob o trauma do rapto, ela esqueceu seu nome, passando a ser chamada Bakhita, ou seja, a afortunada.
Ela teve quatro donos maometanos. O último deles torturou-a horrivelmente. Foi tatuada, como todos os infelizes escravos, e sofreu 114 incisões no corpo. Sobre as feridas, jogavam sal como único anti-séptico.
A Santa rodeada por ex-alunas italianas
Esse cruel amo vendeu-a no mercado de Cartum, capital do Sudão, em 1882. Naquele dia o cônsul da Itália, Calixto Leganini, viu-a, teve pena, comprou-a e a recebeu em sua família. Pouco depois, quando fanáticos islâmicos iam invadir Cartum, o cônsul voltou para a Itália. Ali, Bakhita foi babá na casa de Augusto Michieli, amigo do cônsul. Recebeu o batismo, a comunhão e o crisma das mãos do Cardeal de Veneza. Por fim, ingressou no Instituto das Irmãs da Caridade de Canossa junto com a filha dos Michieli, Miminna, que tornara-se sua íntima amiga.
Durante 50 anos de vida religiosa, trabalhou sempre sorridente nos conventos, limpando, cozinhando e cuidando dos mais pobres. Comove ver as fotos de Bakhita — seu nome de religião é soror Josefina Margarida Afortunada — já anciã, rodeada pelas ex-alunas italianas das casas onde exerceu seu labor apostólico. Em seu velório, as mães pegavam a mão de “nossa mãe mourinha” e colocavam-na sobre os seus filhos, para pedir-lhe sua salvação. Ela faleceu em 1947, tendo sido canonizada em 1º de outubro de 2000. Nascera, ao que tudo indica, em 1869, em Olgossa, a sudoeste do Sudão, na região de Darfur, próxima da capital do país.(1)
Refugiados sudaneses de Darfur
Islã: mundo dilacerado por lutas de grupos e clãs
Darfur: palavra hoje constante em manchetes da grande mídia. Não por causa de Santa Bakhita, mas devido ao mesmo flagelo que a tornou escrava: as práticas e os conflitos ferozes que marcam há séculos a vida quotidiana nas regiões sob domínio do Islã.
Está em curso em Darfur uma guerra atroz entre facções muçulmanas. Os dados, embora aproximados, acenam para a existência de uma imensa tragédia. Os mortos seriam mais de 10.000, enquanto os refugiados atingiriam a cifra de um milhão.(2) Na opinião de observadores, caminha-se para um imenso morticínio, devido à falta de alimentos que aflige as vítimas, sobretudo mulheres e crianças de tribos refratárias ao islamismo revolucionário.
Não existe em Darfur conflito entre religiões, pois 100% da população é maometana. Também não se trata de conflito étnico, pois todos pertencem à raça de Santa Bakhita. De um lado há as milícias islâmicas dos Janjawid (“cavaleiros do diabo, armados de kalachnikovs”), apoiadas pelo governo fundamentalista de Cartum. De outro lado diversas tribos agrícolas, que não seguem o islamismo radical do governo.
Os conflitos de Darfur põem a nu um aspecto pouco divulgado pela mídia: as divisões internas no mundo islâmico. Este costuma ser apresentado como um bloco sem fissuras. Porém, na realidade, os seguidores de Maomé formam uma galáxia corroída por ódios e dissensões seculares e profundos, que as interpretações do Corão têm contribuído para aumentar.
Fotos de católicos sudaneses assistindo à Santa Missa
Calvário quase ignorado dos católicos sudaneses
O drama no Darfur, entretanto, não atingiu, pelo menos até agora, os níveis de extermínio em massa da guerra promovida pelo islamismo contra as populações, em grande proporção católicas, do sul daquela nação. Lá, tropas e milícias irregulares do governo islâmico já ocasionaram entre dois e três milhões de mortes. Mas a este genocídio a grande mídia ocidental não concedeu espaço proporcionado ao que dá ao caso de Darfur.
A ONU, a União Africana e as potências mundiais, assim como altas personalidades religiosas, hoje preocupadas com a crise humanitária gerada pelas lutas entre muçulmanos, não se mostram proporcionalmente sensibilizadas pelo massacre dos cristãos do sul.
D. Cesare Mazzolari, Biso de Rumbek
D. Cesare Mazzolari, Bispo de Rumbek, diocese localizada nessa martirizada região, forneceu informações atualizadas sobre os católicos da zona, em entrevista ao diário "Il Giornale" de Milão.(3) A situação é tão grave que, para ele, “está se aproximando o momento do martírio. Espero que o Senhor nos dê a graça de enfrentar este derramamento de sangue. [...] Muitos cristãos serão mortos por causa da sua fé. Mas do sangue dos mártires vai nascer uma nova cristandade”.
Fiéis católicos recebendo a Sagrada Comunhão
Mons. Mazzolari conheceu, por exemplo, Joseph Santino Garang, jovem cristão escravo de um patrão muçulmano, que foi crucificado num domingo porque se deteve para rezar. “O patrão cravou nele pregos nas mãos, nos pés e nos joelhos, e jogou ácido nas feridas. Agora ele ficou irremediavelmente estropiado”, narrou o bispo. E acrescentou: “Pelo menos três milhões de sudaneses do sul foram transferidos ao norte, empurrados pela fome, e tiveram que fazer a profissão pública islâmica de fé, para obter um emprego. Os convertidos ao islamismo são marcados a fogo. Marcam-nos a ferro como gado, para distingui-los dos infiéis”.
D. Cesare ainda informou: “Minhas missões estão cheias de ex-escravos. Nos anos 90, resgatei pessoalmente 150, pagando por eles menos do que por um cão de pedigree: 50 dólares pelas mulheres e 100 pelos homens. Eles os utilizam como pastores ou os colocam no serviço de famílias árabes ricas de Cartum. Obrigam-nos a freqüentar as escolas corânicas”.
Fila de escravos sudaneses
Atitude capitulacionista de católicos face ao Islã
Contrariando o que se espalha em certos ambientes ecumênicos do Ocidente, D. Mazzolari deixou bem claro que o Deus dos católicos não é o Alá dos muçulmanos. Mas como explicar o fato de que na Europa há bispos que lhes concedem igrejas para serem usadas como mesquitas?
O Prelado respondeu: “Os muçulmanos, [...] por todo lado onde se instalam, mais cedo ou mais tarde tornam-se uma força política hegemônica. Os italianos os acolhem por bonacheirice. Logo perceberão que os muçulmanos abusaram dessa bondade, trazendo dez vezes mais pessoas do que o combinado. São muito mais sabidos do que nós. Em minha diocese destroem as igrejas, entretanto vós lhes abris as portas das igrejas. Não se oferece um quarto do próprio apartamento a um ladrão, porque mais cedo ou mais tarde não se encontrará mais a mobília”.
Cruzada: meio para coibir a perseguição
O que poderá pôr um ponto final a esse rio de sangue e perseguição que se abate sobre os católicos sudaneses, em meio a tão grande insensibilidade do Ocidente? A resposta se encontra no título de um vigoroso artigo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: Sim, só por meio de uma cruzada!(4) E devemos lembrar-nos, ademais, de Santa Bakhita, da legião de mártires africanos — tanto dos primeiros séculos do cristianismo quanto dos séculos XX e XXI — bem como do triunfo prometido por Nossa Senhora em Fátima.
Posto de saúde destruido em Darfur
Todo esse quadro inclina o espírito a admitir que tanta dor, tantos martírios, estão pesando na balança da misericórdia divina, para apressar o dia em que a África conhecerá uma ordem e uma civilização como até agora não conheceu: a Civilização Cristã, em que os tesouros de alma das várias raças e povos desse continente desabrocharão sob a inspiração
E-mail do autor: santiagofernandes@catolicismo.com.br
Notas:
1. “Afrol News”, 3-8-04, http://www.afrol.com/es/especiales/13253
2. Cfr. “Le Monde Diplomatique”, maio/2004.
3. www.chiesa.espressonline.it, http://213.92.16.98/ESW-articolo/0,2393,42159,00.html
4. “Folha de S. Paulo”, 15-11-70.Fonte: Revista Catolicismo 

Diante destas poucas notícias que postamos, pois se publicássemos tudo referente a perseguição de católicos não terminariamos tão cedo a nossa conclusão. A verdade é única, e esta está na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é odiada pelo mundo, pela carne e pelo Demônio que tentará destruir o espírito apostólico com a farsa do ecumenismo. Devemos como católico nos posicionar sempre contra as heresias, as idolatrias e buscar no excemplo dos mártires que sempre nos inspiraram a força para continuar a proclamar a realeza de Jesus Cristo e da Virgem Santíssima frente aos adversários da santa religião. Façamos isso nossa reflexão da Semana santa deste ano de 2011.

Comentários

POSTAGENS MAIS ANTIGAS