Segunda-Feira da Paixão

A Estação hoje se reuina em São Crisóstomo de Transtévere. A Epístola recorda hoje aos penitentes públicos o perdão concedido aos Ninivítas que admoestados por Jonas se cobriram de cilício  jejuaram durante quarenta dias. O Evangelho promete hoje aos catecúmenos rios de água viva que o Espírito Santo lhes fará provar na alma para lhes extinguir a sede para sempre. Não somos catecúmenos nem penitentes públicos, mas a Páscoa vai nos proporcionar ocasião de beber de novo nas águas vivificantes do batismo e de renovar a nossa vida na morte e ressurreição do Senhor.
+ Sequência do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João: Naquele tempo os fariseus ouviram esse murmúrio que circulava entre o povo a respeito de Jesus. Então, de acordo com eles, os príncipes dos sacerdotes enviaram guardas para prendê-lo. Disse Jesus: Ainda por um pouco de tempo estou convosco e então vou para aquele que me enviou. Buscar-me-eis sem me achar, nem podereis ir para onde estou. Os judeus perguntavam entre si: Para onde irá ele, que o não possamos achar? Porventura irá para o meio dos judeus dispersos entre os gregos, para tornar-se o doutor dos estrangeiros? Que significam essas palavras que nos disse: Buscar-me-eis sem me achar, e onde estou para lá não podereis ir? No último dia, que é o principal dia de festa, estava Jesus de pé e clamava: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11). Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado.
Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André,
1960.

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