SEXTA-FEIRA DE PÁSCOA (OITAVA DE PÁSCOA)

A Igreja depois de reunir os neófitos em Latrão, em Santa Maria Maior, em São Pedro, São Paulo, São Lourenço e nos doze Apóstolos, faz a estação hoje na Basílica de Todos os mártires e sua Rainha, no antigo Panteão dos Césares que encerra para nós o símbolo perfeito da vitória da Cruz.
A liturgia deste ciclo faz-nos ver em Noé e Moisés as figuras dos acontecimentos e mistérios da Páscoa. E a missa de hoje completa e declara esta doutrina, recordando-nos no intróito, Epístola e Ofertório que a aliança estabelecida por Deus outrora com Noé e com os deles que sobreviveram ao dilúvio e depois reafirmada com Moisés e com o seu povo salvo das águas do mar vermelho,
era imagem e sombra da aliança nova em favor daqueles que salvos pelo batismo entraram na terra da promessa e da adoção dos filhos de Deus.
Na cruz, com efeito, o Senhor destruiu o pecado e com a sua ressurreição deu às almas a vida na graça.
Sejamos fiéis aos compromissos que tomamos no batismo, que nos admitiu ao grande mistério de vida e de morte com que selou o Senhor o pacto da reconciliação humana.
Evangelho do dia:
Continuação do Santo
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São Mateus:
Naquele tempo:
Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus
lhes tinha designado.
Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns
hesitavam ainda.
Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me
foi dada no céu e na terra.
Ide, pois, e ensinai a todas as nações;
batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ensinai-as a
observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o
fim do mundo.
Lefebvre, Dom Gaspar.
Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André,
1960.

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