TERÇA-FEIRA DE PÁSCOA (OITAVA DA PÁSCOA)

A estação de hoje reúne-se em São Paulo, a volta do túmulo do Apóstolo, os filhos mais novos da Igreja para lhes ler o discurso que ele dirigiu aos judeus e a todos nós a fim de nos confirmar na fé da Ressurreição. O evangelho encerra também uma prova magnífica da ressurreição do Senhor, conta-nos a aparição do Senhor aos discípulos e aos Apóstolos reunidos no cenáculo e como se fez tocar e
como comeu com eles de lhes deu a comer do que deixara. Durante toda a oitava, os intróitos evocam os riquíssimos tesouros que constituem o patrimônio daqueles que as águas do batismo regeneraram.
Evangelho do dia:
Continuação do Santo
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São Lucas:
Naquele tempo:
Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio
deles e disse-lhes: A paz esteja convosco!
Perturbados e espantados, pensaram
estar vendo um espírito.
Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados, e
por que essas dúvidas nos vossos corações?
Vede minhas mãos e meus pés, sou
eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho.
E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas, vacilando eles
ainda e estando transportados de alegria, perguntou: Tendes aqui alguma coisa para comer?
Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele tomou e comeu à vista deles.
Depois lhes disse: Isto é o que vos dizia quando ainda
estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito
na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos.
Abriu-lhes então o espírito,
para que compreendessem as Escrituras, dizendo:
Assim é que está escrito, e
assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao
terceiro dia.
E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos
pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
Lefebvre, Dom Gaspar.
Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André,
1960.

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