6 de Agosto: Festa da Transfiguração do Senhor no Monte Tabor



Duas vezes a Santa Igreja, no decorrer do ano litúrgico, recorda o milagre da transfiguração: na Quaresma (evangelho do segundo domingo), para afirmar a divindade do Senhor antes de o seguir na humilhações da paixão, e hoje, em que se celebra particularmente a exaltação de Jesus Cristo. A festa da Transfiguração era já de longa data celebrada no dia 6 de Agosto nas diferentes Igrejas do Oriente e Ocidente. Para comemorar a vitória que obstou em 1457 ao avanço dos turcos, Calisto III, que recebera a notícia do feito no dia 6 de Agosto, estendeu esta solenidade a toda a Igreja. A Basílica do Latrão, primitivamente consagrada ao Santíssimo Salvador, festeja duas vezes no ano o titular, no dia de Páscoa e no dia 6 de Agosto. As demais Igrejas dedicadas ao Salvador celebram o titular, umas no dia de Páscoa, e outras na festa da Transfiguração.

Evangelho do dia:

+ Continuação do Evangelho segundo São Mateus: Naquele tempo tomou Jesus consigo Pedro, Tiago, e João, seu irmão, e levou-os à parte a um alto monte e transfigurou-se diante deles. E o Seu rosto ficou refulgente como o Sol, e suas vestiduras tornaram-se brancas como a neve. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é nós estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos: um para ti, um para Moisés e um para Elias. Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem resplandecente os envolveu e eis que saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é meu filho dileto em quem pus a minha complacência, ouvi-o. E, ouvindo isto, os discípulos caíram de bruços e tiveram grande medo. Porém Jesus aproximou-se deles, e tocou-os dizendo-lhes: Levantai-vos e não temais. Eles então levantando os olhos, não viram ninguém senão Jesus. E quando desciam do monte, Jesus ordenou-lhes dizendo: Não digais a ninguém o que vistes, até que o filho do homem ressuscite dos mortos.

Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.

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