Sexta-Feira da Cruz de Nosso Senhor: Da condenação de Jesus Cristo II


Lê-se a iníqua sentença de morte ao condenado Jesus: ele a ouve e humildemente a aceita. Não se queixa da injustiça do juiz, não apela para César, como fez S. Paulo; mas, inteiramente manso e resignado, se submete ao decreto do Pai Eterno, que por nossos pecados o condena à cruz. “Humilhou-se a si mesmo, feito obediente até à morte e morte de cruz” (Fl 2,8). E pelo amor que dedica aos homens contenta-se com morrer por nós. “Amou-nos e entregou-se a si mesmo por nós” (Ef 5,2). Ó meu compassivo Salvador, quanto vos agradeço! quanto vos sou obrigado! Desejo, ó meu Jesus, morrer por vós, pois que vós com tão grande amor aceitastes a morte por mim. Mas se não me é dado derramar o meu sangue por vós e sacrificar-vos a minha vida pelas mãos do carrasco, como o fizeram os mártires, aceito ao menos com resignação a morte que me está reservada, e aceito a no modo e tempo que vos aprouver. Desde já eu vo-la ofereço em honra de vossa majestade e em desconto de meus pecados, e peço vos pelos merecimentos de vossa morte que me concedais a dita de morrer amando-vos e na vossa graça.

Para um Bom Católico a sexta-feira é dia de Penitência e dia de meditar sobre a paixão do
Senhor!

Para os mundanos dia de ignorar o Senhor em sua Cruz e agonia.

Fonte: A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo - Piedosas e edificantes meditações - sobre os sofrimentos de Jesus - Por Sto. Afonso Maria de Ligõrio - Traduzidas pelo Pe. José Lopes Ferreira, C.Ss.R. - VOLUME I

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