Santo Ofício: O declínio da civilização Ocidental (Introdução): A Batalha espiritual está só começando...

Deus Pai Criador do mundo visível e invisível
Quando nascemos, logo encontramos o mundo em que vivemos com inúmeros conflitos de ordem ideológica, econômica, religiosa e social. Durante o processo de amadurecimento do corpo, da alma e do intelecto, inúmeros questionamentos nos atormentam em busca de uma verdade sobre o que realmente somos, no que realmente acreditamos, como nos comportamos, e como será nosso fim. Estas perguntas, em sua grande maioria, antes de se chegar a uma resposta, passará por um conjunto de idéias que iremos absolver ao longo de nossas vidas.

A construção do nosso pensamento, desde a primeira infância, irá determinar nosso perfil como indivíduos e membros de uma comunidade. Durante esta série de postagens nós iremos abordar, de forma crítica, os princípios de cada pensamento que levou o declínio da sociedade cristã ocidental e sua escandalosa decadência moral e religiosa.
São Domingos - O Grande Orador e destruidor
de heresias

Iremos abordar estes temas da seguinte maneira:

- O Pensamento do mundo pagão antes de Cristo
- O pensamento cristão
- Idade Média (Início, apogeu e declínio)
- Gnose
- Naturalismo
- Humanismo (Antropocentrismo)
- Renascimento (O retorno da cultura pagã greco-romana)
- Revolução Protestante
- Revolução científica
- Empirismo
- Pensadores Iluministas
- Kant
- Revolução Francesa
- Secularismo
- Laicisismo
- Romantismo
- Idealismo
- Marxismo
- Empiriocriticismo e o convencionalismo
- Nietzsche
- Max Weber
- Pragmatismo
- Socialismo
- Revolução Socialista
- Instrumentalismo
- Neoidealismo
- Existencialismo
- Nova Teologia
- Freud
- O desenvolvimento da ciência no Século XX
- Evolucionismo
- Progressismo
- Positivismo
- Liberalismo
- Modernismo
- Americanismo
- Revolução sexual
- A teologia da Libertação (América Latina)
- New Age (Nova Era)
- Agnosticismo
- Ateísmo
- Irreligião
- Apostasia mundial
- Neodarwinismo
- O Marxismo Cultural e a imprensa mundial
- Ateísmo militante
- A crise na Igreja

A sacralidade e o espírito religioso tem sido, pouco a pouco, eliminados de nossas famílias, instituições e de toda a sociedade como em geral. Através do laicisismo e do secularismo, ambos oriundos do pensamento naturalista. Verificamos de forma clara a perda do ambiente sagrado na mentalidade dos cidadãos do ocidente de forma devastadora.

Todos estes termos empregados serão abordados ao longo deste curso, juntamente com uma análise profunda dos seus autores e suas implicações com a ortodoxia. Esta ferramenta será de proveito dos fiéis menos avisados para que obtenham um conhecimento necessário diante dos ataques dos impiedosos infiéis.

O objetivo deste curso prático é de suma importância, para assim, suprir os anseios de toda a cristandade com respostas as acusações dos que se proclamam inimigos da santa religião, e que não se cansan de caluniar dia e noite a Igreja e o próprio Criador. Estes mesmos caluniadores usam nossas escolas, universidades e demais instituições com velhos argumentos de que a Fé é inimiga da ciência e portanto inimiga do homem. Estas ideologias de cunho materialista e anticatólicas oriundas de inúmeros autores como Karl Max, Freud, Friedrich Nietzche, entre outros dos quais iremos tratar nas próximas postagens semanais.

Vamos iniciar com o conceito elaborado por São Tomás de Aquino sobre a Infidelidade:

Da Infidelidade
Pe. jesuíta Georges Lemaître - Pai da Teoria
do Big Bang

Da Definição de Infidelidade

A Questão 10, do Artigo 8, da II-II da Suma Teológica, inquire: “Utrum infidelis comppellendi sint ad fidem?”, “Devem os infiéis ser compelidos a aceitar a fé?” A primeira coisa a se analisar é a palavra infidelidade. Este termo pode ser entendido de dois modos. De um modo mais geral, pode-se dizer que infiel é aquele que não tem fé: “(...) infiel é aquele que não tem fé.”

No entanto, falando propriamente, a infidelidade se apresenta como uma repugnância em ouvir a fé ou um desprezo a ela: “(...) a infidelidade pode ser entendida, no sentido de oposição à fé, porque se recusa a prestar ouvido à fé ou mesmo a despreza (...)”. Entendida, no primeiro sentido, a infidelidade não é um pecado. Ela diz respeito àqueles que nunca ouviram falar das verdades de fé. Estes não cometem pecado algum; antes, por sua ignorância das divinas verdades, pagam a pena, conseqüência do pecado original:

Se, porém, se entende infidelidade no sentido de negação pura, como no caso daqueles que jamais ouviram falar das verdades da fé, não tem razão de pecado, mas de pena, porque tal ignorância
das coisas divinas é conseqüência do pecado do primeiro pai. Entretanto, a presente questão irá tratar daqueles que, por culpa própria – isto é, voluntariamente – se recusam a crer ou desprezam a fé. Infiel, portanto, é aquele que recusa ou despreza a fé:

De outro modo, a infidelidade pode ser entendida, no sentido de oposição à fé, porque se recusa a prestar ouvidos à fé ou mesmo a despreza (...). E nisso está propriamente a noção de infidelidade.
E, neste sentido a infidelidade é pecado.

1.1.1) Da Infidelidade dos Judeus e Gentios
Ora bem, deve-se fazer nova distinção. Destarte, entre os infiéis – no sentido estrito do termo – existe aqueles que nunca tiveram fé e que, doravante, se recusam a tê-la, como é o caso dos judeus e dos gentios: “(...) Entre os infiéis, há que os que nunca receberam a fé, como os gentios e os judeus (...)”.Estes, de nenhum modo podem ser compelidos à fé, dado que a fé é um ato essencialmente voluntário: “E eles, de modo algum, são compelidos à fé para crer, pois crer é ato da vontade.”

(A teologia da Inquisição segundo Santo Tomás de Aquino - I - Por Sávio Laet de Barros Campos)

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