Santo Ofício: A heresia do Espiritismo

Allan Kardec - Criador o Espiritismo moderno

O Congresso Internacional de Espiritismo de 1925, reunido em Paris, aprovou unanimemente a proposta de erigir um monu­mento comemorativo em Hydesville, nos Estados Unidos, para co­memorar as primeiras manifestações espíritas, que tiveram lugar a 31 de março de 1848, nas pessoas das meninas irmãs Margarida e Catarina Fox. O monumento recebeu depois a seguinte inscrição:

- "Erigido a 4 de dezembro de 1927 pelos espiritistas de todo o mundo, em comemoração da revelação do espiritismo mo­derno em Hydesville, N. Y., a 31 de março de 1848, em home­nagem à mediunidade, base de todas as demonstrações sobre que se apóia o espiritismo. A morte não existe. Não há mortos".

Para recordar as irmãs Fox, gravaram numa lápide de mármore estas palavras: "Aqui nasceu o movimento espiritista moderno. Neste lugar estava, em Hydesville, a casa de habitação das irmãs Fox, cuja comunicação mediúnica com o mundo dos espíritos foi estabelecida a 31 de março de 1848. A morte não existe. Não há mortos. Esta lápide foi aqui colocada por Mme. Cadwallader".

No Congresso Internacional de Espiritismo de 1928, celebrado em Londres, os que a ele assistiram tiveram a satisfação de ouvir a narração das cerimônias que consagraram a inauguração daquele monumento oficial. De tudo isso somos informados por La Revue Spirite de novo de 1928, pp. 511-512, sob o título de "Um grande acontecimento na história do espiritismo".

Assim esta autorizada revista, fundada em 1858 por AlIan Kardec, e dois Congressos Internacionais de Espiritismo proclama­ram solene e oficialmente que a origem das práticas espíritas está nos fatos de Hydesville; que lá teve lugar a revelação do atual espiritismo; e que, portanto, o espiritismo se funda numa revelação positiva; que as irmãs Fox foram as primeiras a entrar em comu­nicação mediúnica com o mundo dos espíritos; e que dessas comu­nicações parte o movimento espírita moderno; que o monumento é uma homenagem oficial do espiritismo mundial à mediunidade; e que esta é o fundamento de todas as demonstrações em que se apóia o espiritismo.

Mas aqui no Brasil o espiritismo se diz "kardecista" e procla­ma que seu codificador oficial foi Allan Kardec; e que o dia 18 de abril de 1857, quando foi lançada a primeira edição de O livro dos espíritos, deve ser considerado como o dia da fundação do espiritismo.
Estudarei, por isso, neste primeiro capítulo: 1) como Allan Kardec se iniciou no espiritismo; 2) em que consiste a doutrina espírita difundida aqui no Brasil; 3) como esta doutrina se rela­ciona com a mensagem cristã; e 4) a forma dissidente do espiri­tismo de umbanda.


ALLAN KARDEC E SUA CODIFICAÇÃO DO ESPIRITISMO

Hippolyte Uon Denizard Rivail, mais conhecido por seu pseudônimo "AlIan Kardec", nasceu em Lião, França, no dia 3 de outubro de 1804, de família católica. Com a idade de 10 anos é enviado a Yverdun, Suíça, ao Instituto de Educação dirigido por João Henrique Pestalozzi. Lá ficou até 1822. O ambiente religioso daquele Instituto era protestante e liberal, que identificava religião com moralidade. Vai então a Paris. Já em 1824 publica um "Curso prático e teórico de aritmética segundo princípios de Pestalozzi, com modificações". Em 1825 funda e dirige uma escola primária. No ano seguinte estabelece sua Instituição Rivail, segundo o modelo que conhecera em Yverdun. Publicou vários livros pedagógicos e didáticos. De boa formação geral e cultural, era metódico, didá­tico, lógico e claro na exposição. Trabalhou ainda como contabi­lista. Sabia bem o alemão e o inglês, além do francês, o que o levou a ocupar-se também como tradutor. Em 1826 casou-se com a professora Amélie Gabrielle Boudet, nove anos mais velha que ele e de boa situação financeira. Não tiveram filhos. A partir de 1855 dedicou-se inteiramente ao espiritismo. Morreu no dia 31 de março de 1869, em Paris, com a idade de 65 anos incompletos.


Fonte: Espiritismo, orientação para os católicos - Frei Boaventura Kloppenburg - 2002

Notícia da Semana:

Famoso exorcista Pe. Fortea: Sacerdotes devem vestir-se como tal
  
REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jun. 12 / 02:30 pm (ACI/EWTN Noticias)

O famoso sacerdote exorcista espanhol José Antonio Fortea remarcou a importância de que os sacerdotes vistam a batina, como um sinal de consagração a Deus e de serviço aos fiéis.
Numa entrevista concedida ao grupo ACI, durante sua visita ao Peru, onde participou da solenidade de Corpus Christi na cidade de Trujillo, na costa norte do país, o Pe. Fortea indicou que "os clérigos devem vestir-se da mesma forma que os sacerdotes mais exemplares se vestem nessas terras, porque ir identificado é um serviço".
Depois de destacar que é obrigação da Conferência Episcopal de cada país determinar qual é o melhor sinal sacerdotal, o Pe. Fortea indicou que "a minha recomendação a respeito deste tema é que o sacerdote se identifique como tal".
Em efeito, o Código de Direito Canônico, no artigo 284 indica que "os clérigos têm que vestir um traje eclesiástico digno, segundo as normas dadas pela Conferência Episcopal e segundo os costumes legítimos do lugar".
Por outra parte, a Congregação para o Clero, no seu "Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros", expressou "que o clérigo não use o traje eclesiástico pode manifestar um escasso sentido da própria identidade de pastor, inteiramente dedicado ao serviço da Igreja".
"Numa sociedade secularizada e tendencialmente materialista, onde tendem a desaparecer inclusive os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero, homem de Deus, dispensador de Seus mistérios, seja reconhecível aos olhos da comunidade, também pela roupa que leva, como sinal inequívoco da sua dedicação e da identidade de quem desempenha um ministério público", assinala o documento vaticano.
O Pe. Fortea destacou que "não vamos identificados porque gostamos. Pode ser que gostemos ou não. Vamos (identificados) porque é um serviço para os fiéis, é um sinal de consagração, ajuda a nós mesmos".
O presbítero reconheceu a dificuldade de que a um sacerdote a quem desde o seminário não lhe ensinou sobre o valor do hábito de usar a batina, mude depois, entretanto precisou que nos últimos isto anos "foi mudando para melhor".
"É fácil mantê-lo (o hábito), é difícil começá-lo. Mas o sacerdote deve ir identificado", assinalou.
Ao ser consultado se o costume de não usar a batina guarda alguma relação com a Teologia Marxista da Libertação, o Pe. Fortea assinalou que "agora as coisas já mudaram".
"Foi nos anos 70, 80, onde todos estes sacerdotes se viam a si mesmos mais como pessoas que ajudavam à justiça social. Ali não tinha sentido o hábito sacerdotal, o hábito sacerdotal tem sentido como sinal de consagração".
Para o famoso exorcista, "agora já passou isso, mas ficou o costume de não vestir-se como tal e claro, é difícil, eu entendo que é difícil. Mas estas coisas estão mudando pouco a pouco".

Fonte: ACI Digital

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