Santo Ofício: A revolução Sexual (A Destruição da família)
A revolução sexual destrói a família
A radical agressão sexual que atingiu a América do
Norte e Europa, de há muito assola também o Brasil e demais países
latino-americanos. A dissolução da família, um objetivo primordial. Quem
resistirá a essa implacável investida?
Cerca de 15 anos a tirania soviética desmoronou em todo o Leste europeu, apesar das atrozes medidas repressivas exercidas contra a população, vítima da miséria irremediável resultante do coletivismo, do estatismo e da inércia generalizada.
A partir de então, fracassados no campo político, os fautores da
descristianização do mundo transformaram a revolução sexual, e a conseqüente
destruição da família na via preferencial para corromper, conquistar e demolir o
Ocidente, certos de que o resto da humanidade não porá obstáculos em seguir o
mesmo caminho.
A revolução sexual alcançou seu mais recente avanço com a imposição, feita pelo
atual governo socialista espanhol, do pseudo-casamento homossexual e do
“divórcio express” — ou seja a dissolução do matrimônio num processo
sumário, bastando a vontade de um dos cônjuges —, desprezando as censuras de
João Paulo II, o qual advertiu para a perseguição religiosa que assim se
prepara. Mais ainda, o governo espanhol resolveu não só afrontar o falecido
Pontífice e seus porta-vozes, mas ameaçar a Igreja e a opinião católica
espanhola com ataques odiosos, em detrimento da moral e da vida religiosa.
Tanto ódio à Igreja não se via na Espanha desde fins dos anos 30,
no auge da guerra civil. A resposta indignada da opinião católica a essa
prepotência sectária do governo de Zapatero deu-se através de colossais
manifestações de rua. Ao mesmo tempo, a Santa Sé mantinha atitude severa,
mobilizando diversos cardeais romanos em defesa da família e fazendo sentir que
não cederá ante essas ameaças.
Contrariamente ao que se deveria esperar, a Conferência Episcopal
espanhola mostrou-se muito tímida, elegendo para seu presidente o bispo mais
condescendente com o governo socialista, tentando subtrair-se o quanto possível
à polêmica em curso. A maioria dos prelados espanhóis parece esperar que se
evite assim o conflito, mas, como é freqüente nesses casos, o mais provável é
que apenas o adie… e também o agrave, pois este é o fruto habitual da
pusilanimidade diante do mal.
É entretanto indiscutível o perigo de uma nova perseguição
religiosa eclodir na Espanha, porque a simples existência de setores que não se
deixam convencer pela imoralidade crescente pode mover a tal os socialistas no
poder.
A isso se somam panoramas também sombrios em outras nações da
União Européia, nas quais políticos laicistas e sectários — muitos dos quais há
duas décadas eram marxistas declarados, e hoje não têm coragem de se manifestar
como tais — mostram de novo suas garras de forma cada vez mais agressiva e
incontida, ao mesmo tempo que, com freqüência, vêem com simpatia o islamismo
ameaçador.
Acrescenta-se ainda o fato de haver, tanto no Canadá como nos
EUA, setores de muito peso nas respectivas populações, com numerosos e poderosos
representantes no mundo político, que também demonstram extremo liberalismo em
matéria de costumes. Assim, o pseudo-casamento homossexual foi aprovado
recentemente no Canadá, enquanto setores da esquerda se esforçam por
introduzi-lo nos EUA, apesar da vigorosa reação moralizadora de grande parte da
opinião pública do país.
Que caminho adotará a América
Latina?
Nesse contexto, qual é o panorama na América Latina? Muitas
nações dessa região são governadas pela esquerda, que se apresenta em alguns
países cautelosa quanto à forma, mas com profunda virulência de fundo.
No Brasil, já sabemos qual é o desejo do governo petista, pois
este há um ano apresentou à ONU moção para incluir a “opção sexual” entre os
chamados “direitos humanos” protegidos por aquele organismo. Isto constitui um
grave elemento de pressão sobre as demais nações para que aceitem como normal a
homossexualidade, inclusive o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Nessa
ocasião, por influência do Vaticano e de alguns países muçulmanos, o debate
sobre o assunto foi adiado, mas a proposta não foi recusada, permanecendo como
ameaça que poderá efetivar-se de um momento para outro.
Uma posição ideológica análoga a favor da diversidade de
“opções sexuais” — slogan adotado pelo permissivismo extremo
em matéria de costumes — observa-se em setores da esquerda em vários outros
países da América. Tende a cristalizar-se em diversas iniciativas legais;
passíveis, em muitos casos, de se transformar em leis num futuro próximo.
O divórcio, infelizmente, já se tornou regra sem exceção no
continente americano, graças aos opositores mornos, medíocres e concessivos que
encontrou. No Chile, por exemplo, onde foi introduzido mais recentemente com
inédita radicalidade, ocorreu devido à defecção de grande parte dos
parlamentares católicos, com a colaboração de numerosos representantes do clero
e a omissão manifesta e lamentável de boa parte da Hierarquia eclesiástica.
Espantoso aumento da promiscuidade sexual
Tornou-se também regra geral na América Latina a igualdade legal imposta entre
filhos legítimos e ilegítimos, entre a esposa verdadeira e a concubina, entre o
casamento e o concubinato. De tal modo que a família autêntica já não tem
reconhecidos os seus direitos, sendo equiparada a uniões que são dela uma
caricatura ou paródia, ou que usurpam suas legítimas prerrogativas.
Aumenta assim cada vez mais a proporção de nascimentos
ilegítimos. Em vários países estes já superam os legítimos, enquanto em outros o
Estado nega-se a considerar a diferença entre eles. Vai sendo erodido também,
nesse processo, o direito de herança da família verdadeira, que é amiúde forçada
a dividir os bens com os filhos adulterinos.
Generalizou-se uma caudalosa difusão de anticoncepcionais e
preservativos em praticamente todas as nações, com o patrocínio habitual do
Estado. A pretexto de combater a Aids, essa difusão se realiza com a insolente
obsessão de querer fazer sentir à população que a imoralidade tem direitos, mas
a moralidade não.
Em nenhum país da América Latina os governantes pensam em
promover a castidade como único meio eficaz de impedir a expansão da Aids,
embora em muitas nações a distribuição de preservativos e o conseqüente aumento
da promiscuidade sexual não tenham feito senão aumentar o número dos afetados
pela doença.
Vão sendo também promulgadas, mais ou menos em todos os países,
leis de proteção aos chamados “direitos sexuais e reprodutivos”, cujo papel
verdadeiro é promover as formas mais licenciosas e agressivas de vida sexual,
para todas as idades e condições, bem como impedir toda coerção — inclusive a
dos pais que desejam preservar a retidão moral dos filhos —, procurando fazer
com que as mais diversas aberrações e taras passem a ser consideradas como
simples “opções” pelo comum da população.
Fonte: Revista Catolicismo
Notícia da Semana:
Notícia da Semana:
Famosa americana atéia, anunciou em seu conhecido site a conversão ao catolicismo
31.07.2012 - Quando Deus é a única resposta convincente...
Leah Libresco, blogueira americana atéia, anunciou em seu conhecido site a conversão ao catolicismo
Por Salvatore Cernuzio
ROMA, segunda-feira, 30 de julho de 2012 (ZENIT.org) - É uma história maravilhosa de conversão nos nossos dias, aquela de Leah Libresco, a popular blogueira americana atéia responsável do “Patheos Atheist Portal”.
No passado 18 de Junho uma postagem desta jovem filósofa, formada em Yale e colaboradora do Huffington Post, definitivamente chocou muitos seguidores – especialmente ateus – do seu blog, chegando rapidamente a todas as partes do mundo.
"Esta é a minha última postagem" anunciava dramaticamente o título do artigo, onde a blogueira declarava ter finalmente encontrado a resposta para aquela sua "moral interna" que até agora o ateísmo não conseguia satisfazer: o cristianismo. A resposta que durante anos Leah refutava e rejeitava com "explicações que buscam colocar a moralidade no mundo natural."
"Durante anos eu tentei argumentar a origem da lei moral universal que reconhecia presente em mim” explicou a blogueira; uma moralidade "objetiva como a matemática e as leis da física”. Nesta busca contínua de respostas, Leah se refugiou, por exemplo, na filosofia ou na psicologia evolutiva.
"Eu não pensava que a resposta estivesse ali” admite, mas ao mesmo tempo “não podia mais esconder que o cristianismo demonstrava melhor do que qualquer outra filosofia aquilo que reconhecia já como verdadeiro: uma moral dentro de mim que o meu ateísmo, porém, não conseguia explicar”.
Os primeiros "sinais" de conversão vieram no dia de Domingo de Ramos, quando a blogueira participa de um debate com os alunos de Yale para explicar de onde deriva a lei moral. Durante a explicação, foi interrompida por um jovem que “buscava fazer-me pensar – como ela mesma lembra – pedindo-me para não repetir a explicação dos outros, mas para dizer o que eu pensava sobre isso”.
"Não sei, não tenho uma idéia" é a resposta da Leah diante de uma pergunta simples, mas inquietante. "A sua melhor hipótese?", continuou o jovem, "não tenho uma", ela responde.
"Terá talvez alguma idéia”, continua ele; “não o sei... mas acho que a moral tenha se apaixonado por mim ou algo parecido” tenta falar a filósofa, mas o rapaz neste momento diz-lhe o que pensava.
Refletindo, a mulher diz: "Percebi que, como ele, eu acreditava que a moral fosse objetiva, um dado independente da vontade humana”. Leah descobre portanto que também ela crê “numa ordem, que implica alguém que o tenha pensado” e “na existência da Verdade, na origem divina da moral”.
"Intuí – explica ainda – que a lei moral como a verdade pudesse ser uma pessoa. E a religião católica me oferecia a estrada mais razoável e simples para ver se a minha intuição era verdadeira, porque diz que a Verdade é vivente, que se fez homem.”
Pedindo depois àquele jovem o que lhe sugeria fazer, a filósofa atéia convicta, começa a rezar com ele a Completa no Livro dos salmos e continua “a fazê-lo sempre, também sozinha”.
Anos e anos de teorias, provas, convicções, desmoronados diante da única Verdade: Deus. Publicada no portal, a história de Leah provocou reações diversas e milhões de comentários. Basta pensar no fato de que tenha sido postada no Facebook 18 mil vezes e que a sua página web tenha recebido, segundo o diretor do blog, Dan Welch, cerca de 150 mil acessos.
Muitos comentários são acusadores, pessoas atéias que se sentem “traídas” por aquela que era para eles uma líder. Muitos outros, ao contrário, são de católicos que, como muitos não-crentes, seguiam o blog. Alguns expressam as suas felicitações e dizem: "Estou tão feliz por você. Rezei tanto. A aventura está apenas começando."
Entrevistada pela CNN, a Libresco no entanto, confessou de ter ainda muito a entender e estudar sobre aquilo que sustenta a Igreja sobre questões de moral, como por exemplo a questão da homossexualidade que a deixa ainda “confusa”. “Mas não é um problema” afirmou, em quanto que tudo do que ela se convenceu “é razoável”.
Depois da conversão, a mulher procurou também uma comunidade católica, “escandalizando os amigos” mais incrédulos. “Se me perguntam como estou hoje respondo que estou feliz – diz a blogueira – o melhor período que você pode viver é quando você se dá conta de que quase tudo o que você pensava que era verdadeiro, na verdade era falso”.
Ainda à CNN, a blogueira contou que se sentia “renascida uma segunda vez”: “É ótimo participar da Missa e saber que ali está Deus feito carne – declarou – um fato que explica tantas outras coisas inexplicáveis".
Neste ponto, a questão que mais causa curiosidade é o que fará Leah do seu popular blog ateu? Uma pergunta que tem assombrado a mesma autora todos os dias depois daquela fatídica tarde em Yale.
"Parar de escrever? - Diz na sua postagem - continuar em um estilo cripto-católico esperando que ninguém perceba (como fiz no último período)?” Após um exame demorado, a solução foi outra: "A partir de amanhã, o blog será chamado "Patheos Catholic channel "e será usado para discutir com os ateus convictos, como fazia antes com os católicos.
O motivo? "Se a pessoa é honesta - explica - não tem medo de entrar em diálogo. Eu recebi uma resposta sobre o que buscava porque aceitei colocar-me em diálogo. O interessante de muitos ateus é que fazem críticas e pedem provas. Uma coisa utilíssima à Igreja, que não deve ter medo porque está do lado dos fatos e da razão”.
Incentivo, finalmente, conclui a postagem, quase uma despedida da Libresco aos seus muitos leitores ateus: "Quaisquer que sejam suas crenças religiosas parar e pensar naquilo que você crê é uma boa ideia e se assim compreende que há algo que te obriga a mudar de ideia, não tenha medo e lembre-se que a tua decisão pode somente melhorar a tua visão das coisas”.
[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]
Fonte: www.zenit.org
Fonte: Rainha Maria
Comentários