27 de Setembro: Santos Cosme e Damião, Mártires


Os Santos Cosme e Damião eram irmãos, descendentes de nobre família da Arábia. A mãe, teodata, deu aos filhos uma educação muito boa, e fez com que os belos talentos se lhes pudessem desenvolver sob a direção de sábios mestres. Fazendo os estudos na Síria, especializaram-se em medicina. 

                                                                    
 Pelo preparo científico e não menos pela pureza de costumes, mereceram a estima e admiração de todos, até dos próprios pagãos. AproveiTando-se desta última circunstância, de preferência procuraram exercer a profissão de médico entre as famílias pagãs, para deste modo terem ocasião de ganhá-las para o Catolicismo. Deus abençoou-os de tal maneira, que não parecia haver doença que resistisse à sua medicação.  Era visível esta proteção sobrenatural. 

                                                                     
A admiração e o pasmo dos pagãos, crescia ainda mais vendo que os médicos cristâos não aceitavam a mínima gratificação. Eram outras riquezas que os atraíam. A conversão das almas, que viviam nas trevas do paganismo, era obejto principal de toda sua atividade. Realmente conseguiram deitar a semente da doutrina cristã em muitos corações, e numerosas foram as conversões de pagãos ao cristianismo. 

                                                                     
Assim viveram alguns anos, como médicos missionários em Egra, na Cilícia. Essa atividade havia de chamar a atenção das autoridades, como de fato chamou. Tendo recebido ordens do governo imperial de Dioclesiano com referência à religião cristã e seus adeptos, uma das primeiras medidas corcitivas do governador Lísias, quando apareceu em Egra,  foi ordenar a prisão dos dois médicos, que lhe foram indicados como inimigos acérrimos das divindades pagãs.

                                                                     
Citados perante o tribunal de Lísias, este os interpelou sobre sua pátria e profissão. Deram as informaçõews exigidas, declarando que eram naturais da Arábia, e exerciam gratuitamente a ciência médica.  Protestaram contra a denúncia de se entregarem às práticas da feitiçaria. 

                                                                     
_ Curamos doenças - disseram ao governador - mais em nome de Jesus Cristo, do que pelo valor da nossa ciência. 

                                                                    
Lísias bradou:

                                                                    
 _ É preciso que adoreis aos deuses, sob pena de cruel tortura!

                                                                    
_ Teus deuses nenhum poder têm; adoramos o Criador do céu e da terra.

                                                                     
Para fazê-los mudar de convicção, Lísias mandou aplicar-lhes tormentos bárbaros. Vendo, porém, que eram inúteis esses processos, deu ordem para que fossem decapitados.  Cosme e Damião morreram mártires em 303.   Os corpos foram transportados para Cira, na Síria, e depositados numa igreja que lhes recebeu o nome.  O mesmo imperador, Justiniano I,  vendo_se favorecido em grave doença, construiu em Constantinopla uma igreja em honra destes padroeiros.  Parte das relíquias chegaram no século VI a Roma e a Munique (Baviera), onde repousam no altar mor da igreja de São Miguel. Deus glorificou com juitos milagres o nome de seus dois servos.

                                                                     
Os Santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e da Faculdade de Medicina.

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