Catecismo Romano: Os padrinhos de Batismo

Os Padrinhos: Aos ministros que conferem o Batismo, nas condições já expostas, associam-se a outros auxiliares que, por costume antiquíssimo da Igreja Católica, eram adimitidos nas cerimônias desta santa e salutar ablução. 

São eles os padrinhos, como dizemos hoje; os escritores eclesiásticos davam-lhes outrora o nome genéricos de patronos, abonadores, afiadores. 

Tratando-se de um ponto que interessa a quase todos os leigos, devem os pastores explicar bem os deveres dos padrinhos, para que os fiéis saibam as condições mais essenciais para o bom desempenho de tal ministério.

1. Necessidade - Antes de tudo, é preciso averiguar as razões porque a Igreja admite ainda os padrinhos ou abonadores no Batismo, além dos ministros do sacramento. 

Todos verão que esta praxe se justifica plenamente, se considerarem o Batismo em seu caráter de regeneração espiritual, como meio de renascermos na condição de filhos de Deus. É esta a regeneração que nos fala São Pedro: "Em vossa condição de criancinhas recém-nascidas, apetecei o puro leite espiritual" (1 Pedro 2,2). 

Portanto, desde que nascemos, a criança precisa ter ama e mestra que inculbam em educá-las, e de instruí-las nas ciências e nas artes. Ora, os que pelo Batismo começam a viver uma nova vida espiritual, precisam de ser também confiados a uma pessoa cheia de fé e de prudência, em condições de ensinar-lhes as normas da vida cristã, e de guiá-los na prática de todas as virtudes, para que vão crescendo em Cristo, até se tornarem homens perfeitos, pela graça de Deus. Ora, tendo a seu cargo a direção geral da freguesia, não dispõe os párocos de folga bastante, para poderem dedicar-se, pessoalmente, a essa catequese particular das crianças.

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(Fonte: Catecismo da Igreja Católica - 1962 - Ed. Vozes)

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