SEGUNDA-FEIRA DE PENTECOSTES

Elias, O Profeta


"O Dom da inteligência ilumina-nos, projetando sobre as verdades reveladas uma luz viva, penetrante, extraordinária, e dando-nos a certeza do genuína da palavra de Deus." (Pe. Meschler)

A Igreja prolonga por mais oito dias a festa de Pentecostes. Os introitos desta semana cantam, como os das semanas de Páscoa, a grandeza do batismo e as riquezas que neles são conferidas aos batizados. O de hoje fala-nos da comunhão. A Epístola e o evangelho fala-nos de Jesus Cristo, necessária para a salvação, e que basta com o batismo para salvar todo aquele que acreditar. Foi o Senhor que disse. E São Pedro em um outro dia de Pentecostes, afirma-o aos Judeus deicidas, que os prodígios que se seguem confirmam que é assim realmente. A proclamação da Universalidade da redenção extensiva a todos os que acreditarem em Cristo, é doutrina essencial do Pentecostes e o fulcro sobre que gira toda a liturgia desta semana.

Possa Jesus e o Espírito Santo, cujo testemunho recolhemos da boca de Pedro, reunir-nos contra as ciladas do inimigo.

Epístola

Leitura dos Atos dos Apóstolos (10, 34 e 42-48 ): Naquele tempo: Então Pedro tomou a palavra e disse: Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas, Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar que é ele quem foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. Dele todos os profetas dão testemunho, anunciando que todos os que nele crêem recebem o perdão dos pecados por meio de seu nome. Estando Pedro ainda a falar, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a (santa) palavra. Os fiéis da circuncisão, que tinham vindo com Pedro, profundamente se admiraram, vendo que o dom do Espírito Santo era derramado também sobre os pagãos; pois eles os ouviam falar em outras línguas e glorificar a Deus. Então Pedro tomou a palavra: Porventura pode-se negar a água do batismo a estes que receberam o Espírito Santo como nós? E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Rogaram-lhe então que ficasse com eles por alguns dias.


Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São João: Naquele tempo:
Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus.
Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más.
Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.

Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.

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