Santo Ofício: Desmascarando as Testemunhas de Jeová - "EU FUI TESTEMUNHA DE JEOVÁ"

2. OS FALSOS PROFETAS

As TdJ proclamam ser profetas. São, porém, falsos profetas, porque várias das predições, feitas por eles em nome de Deus, não se cumpriram, como se verá adiante. Apesar do desmentido dos fatos, os escritos da seita afirmam que seus dirigentes são "iluminados por Deus e vêem a verdade com exata harmonia"; "Deus lhes permite entender a verdade"; as páginas das revistas "Torre de Vigia" seriam escritas sob revelação divina: "Jeová escolheu a revista Torre de Vigia' como canal por meio do qual Ele quer levar aos homens a revelação da vontade divina; são reveladas as palavras de suas páginas". Conscientes disto, as Testemunhas afirmam que não se pode entender a Bíblia sem, antes, ter lido os livros da Congregação. São dizeres de Carl Taze Russell:
"Os seis tomos de 'Estudos das Escrituras' não são meros comentários das Escrituras, mas são praticamente própria Bíblia... Aquele que se volta para a Bíblia apenas, dentro de alguns anos torna às trevas. Ao contrário, se lê os 'Estudos das Escrituras' com suas citações e não leu nenhuma página da Bíblia como tal, estará na luz ao cabo de dois anos" (Torre de Vigia, 15/9/1910).
Desta declaração se deduz que a leitura da Bíblia, sem mais, leva às trevas, ao passo que a leitura dos escritos de um homem leva à luz.
Diante dos evidentes erros de suas predições, as TdJ tentam justificar-se. Não dizem: "Equivocamo-nos", pois isto implicaria que Deus se teria equivocado. Afirmam, porém, que Deus lhes está dando luz e entendimento progressivos, como sugere o livro dos Provérbios 4,18: "A sendados justos é como a luz da aurora, que dia por dia se torna mais clara". Tal alegação, porém, nada explica, pois uma coisa é "revelação progressiva" e outra "revelação contraditória"; uma coisa é ter aumento de luz, e outra é trocar o foco de luz.
Vejamos alguns espécimens de falsas profecias das Testemunhas:

2.1. Fim do Mundo e Segunda Vinda de Cristo

O primeiro cálculo das TdJ referente a tais eventos indicava o mês de outubro do ano de 1874. Como nada aconteceu naquele ano, as TdJ afirmaram, não obstante, que Cristo veio, mas de modo invisível; deveria aparecer visivelmente ou corporalmente sobre a Terra em 1914. Já que também nesse ano a predição não se cumpriu, as TdJ voltaram a dizer que Cristo veio, sim, mas de modo espiritual ou invisível. O cálculo foi refeito outras vezes, sendo então indicados os anos de 1925 e, mais tarde, com probabilidade, o de 1975... Todavia têm sido sempre frustradas as expectativas.
O fim do Papado foi previsto para 1914...

2.2. Ressurreição dos Patriarcas em 1925
Em 1925 deviam aparecer, ressuscitados, os príncipes do povo de Deus, ou seja, os Patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e outros justos. Para receber esses Príncipes, as TdJ construíram bela mansão, chamada "Casa dos Príncipes" (Beth-Sarim) em San Diego (Califórnia), obra que custou US $ 75.000, quantia fabulosa na época respectiva. A existência dessa mansão nunca foi mencionada nos escritos das TdJ. Quando J. F. Rutherford, o segundo presidente da Congregação, morreu em 1942, quiseram sepultá-lo em tal palácio, que se tornaria um Santuário Internacional; todavia as autoridades municipais de San Diego não o permitiram; por isto as TdJ o venderam em 1948.

2.3. O Regresso dos Judeus à Palestina
Em 1879 as TdJ afirmavam que os judeus retornariam, sim. Mas em 1932 negaram-no: nunca mais os judeus se reuniriam como nação na Palestina! — A história desmentiu a previsão...

2.4. "O Espírito Santo não atua mais desde 1918"

Notemos de imediato que, para as TdJ, o Espírito Santo não é a terceira Pessoa da SS. Trindade, mas é a força de Deus personificada.
Eis que as TdJ afirmaram, na primeira metade do século XX, que o Espírito Santo, antes da vinda de Jesus ao Templo em 1918, atuou comoParáclito, Confortador, Advogado (cf. Jo 14,16s; 15,26). Todavia em 1918 o Espírito Santo deixou de atuar ou encerrou sua missão. Eis, porém, que em 1955 a revista "Torre de Vigia" anunciou: "Assim como no dia de Pentecostes dos tempos antigos o espírito santo foi derramado sobre o resto judeu para reavivar o testemunho,... da mesma forma na primavera de 1919 houve uma efusão do espírito santo de Jeová sobre o resto cristão como Organização". A mesma revista em 1968 noticiava: "Diremos que o espírito santo não atua em nosso favor? Não... DesdePentecostes de 33 o espírito santo de Jeová tem sido um auxiliar, um recordador, um mestre, uma testemunha".

2.5. Quando foi criado Adão?

Entre 1946 e 1972, as TdJ mudaram quatro vezes a data da criação de Adão. Com efeito,
Em 1947 o livro "A Verdade vos tornará livres" ensina que Adão foi criado em 4028 a.C.
Em 1947 no livro "O Reino" indica-se a data de 4027 a.C.
Em 1956 o livro "Novos Céus" afirma que a data foi a de 4025 a.C. (outono).
Finalmente em 1972 o livro "Babilônia a Grande" retorna à data de 4026 a.C. (outono).
Não somente essas oscilações depõem contra a autenticidade dos "oráculos"; o próprio fato de querer datar a criação do primeiro homem mediante a Bíblia é errôneo, pois não há dúvida de que a Bíblia não foi escrita para ensinar ciências naturais ou o saber profano.
A oscilação da data da criação de Adão está ligada ao fato de que as TdJ esperavam para a década de 1970-80 a vinda visível de Jesus sobre a Terra e a inauguração do reino milenar de Jesus neste mundo em toda paz e bonança. Não ousavam, porém, admitir uma data precisa, visto que as datações anteriores foram desmentidas pelos fatos. Imaginavam que Cristo instauraria seu reino visível na Terra quando se completassem 6.000 anos após a criação de Adão; o sétimo milênio da história corresponderia ao sétimo dia da semana da criação, que foi oshabbath, dia de repouso e paz (o gênero humano na década de 1970-80 celebraria 6.000 anos de existência correspondentes aos seis dias da criação!). — Ficou, porém, na consciência das TdJ a hipótese de que o ano de 1975 seria o do grande desfecho. Eis o que se lê em "Torre de Vigia" de 1967:

"Que se pode dizer a respeito do ano de 1975? ... Significa que o Harmagedon se concluirá, estando Satanás preso, em 1975. É possívell É possível'. Para Deus tudo é possível. Devemos crer que Babilônia a Grande será destruída em 1975? É possível... mas não é isto que estamos dizendo".
Em "Torre de Vigia" 1972 lê-se:
"Há muitas razões para crer que em nossos tempos, provavelmente nesta década mesma (1970-80) se realizará o alívio permanente (1). Nossa geração verá o fim da atual ordem ferida por tensões. De fato, há boas razões para esperar que uma nova ordem feita por Deus começará dentro da década atual (1970-80)... Por que há razões para isto?... Ao aproximarmo-nos do fim dos 6.000 anos da futura história humana em meados dos anos de 1970, existe a comovedoraesperança de um magnífico alívio".
2.6. Os 1260 dias de Daniel 12,7 Em Dn 12,7 lê-se:
"Será por um tempo, tempos e metade de um tempo. E, quando se completar o esmagamento da força do povo santo, essas coisas todas hão de consumar-se".
A que equivalem os três tempos e meio de Daniel?
Em 1921 Rutherford, presidente da Congregação, ensinava que se tratava de 1260 anos; estes deveriam ser contados a partir de 539 d.C. até 1799 d.C; sim, pois, segundo Rutherford, o ano de 539 foi o ano em que o Papado se firmou e o de 1799 foi aquele em que Napoleão levou o Papa prisioneiro para a França e recusou ser coroado por ele — o que equivalia a uma ferida mortal para o Papado. Assim Daniel terá previsto tal período da história da Igreja.
Eis, porém, que em 1961 a explicação de Dn 12,7 era outra: os três tempos e meio significariam três anos e meio. Equivaliam ao período que ia da primeira metade de novembro 1914 até o mês de maio de 1918.
Outras explicações se encontram: 1260 dias (três anos e meio) ocorrentes desde 1919 até 1922 ("Torre de Vigia" 1925). Ou também: 1260 dias desde 19/10/1914 até 19/4/1918 ("Torre de Vigia" 1951).
Pode-se observar que 1260 anos são também o espaço que vai desde a Hégira de Maomé em 622 (início da era maometana) até o surto deMohamed Ahmed ibu Seyyd, "o Guia Esperado", em 1882!
Outros vários exemplos de contradição podem ser apontados nas "profecias" das TdJ. Donde se depreende que não têm valor, embora os respectivos autores se digam inspirados diretamente por Deus.

Fonte: PERGUNTE E RESPONDEREMOS 390 – novembro 1994

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