ACI Digital: Estejamos vigilantes ante ameaças à liberdade religiosa nos Estados Unidos, pede Arcebispo
ORLANDO, 28 Ago. 14 / 04:16 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo de Baltimore (Estados Unidos), Dom William Lori, advertiu que, em meio da crescente e violenta perseguição religiosa no Oriente Médio e na África, é vital para os cristãos nos Estados Unidos permanecerem vigilantes de suas próprias liberdades.
“Não estou fazendo predições apocalípticas, mas acredito que devemos estar vigilantes”, assinalou o Prelado. “É fácil ver que as ameaças à liberdade religiosa no ocidente estão começando a oprimir mais e mais a religião”.
Dom Lori é presidente da comissão ad hoc sobre liberdade religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, e é o capelão supremo dos Cavalheiros de Colombo.
Para o Prelado, há dois desafios principais em relação à liberdade religiosa nos Estados Unidos, e o primeiro é a crescente opinião popular de ver a religião como um assunto puramente privado.
Em declarações ao Grupo ACI no começo de agosto, durante a Convenção Suprema dos Cavalheiros de Colombo, na Florida (Estados Unidos), Dom Lori criticou que a religião seja reduzida apenas à liberdade de culto e criticou o sentimento de que “enquanto estás na Igreja, faças o que queiras, mas não penses em trazer os teus valores religiosos para a espera pública, no teu trabalho, na discussão política”.
Esta mentalidade de “liberdade de culto” é a raiz do problema da liberdade religiosa no ocidente, disse o Arcebispo, e o outro maior desafio é a visão reduzida da pessoa humana.
“A relação da pessoa com Deus e com a fé é considerada como uma limitação, é vista como um tipo de imposição da pessoa humana”, explicou, “e que para ser livre, precisa estar livre de Deus e livre da religião, portanto a liberdade religiosa na sociedade já não é mais um valor”.
Estes problemas de fundo então tomam muitas formas, desde mandatos federais e estatais restringindo os direitos de consciência com respeito à anticoncepção, a várias ameaças que expõem os avanços do “matrimônio gay”, disse.
A importância de ser vigilantes e conscientes de uma potencial perseguição religiosa a nível doméstico pode ser difícil de ver, quando esta toma uma forma muita mais violenta e visível em outros países, reconheceu.
O Arcebispo indicou que é difícil que as pessoas se convençam deste perigo “porque as Igrejas são abertas aqui, as ações de caridade católicas estão funcionando, ninguém está sendo preso, e por isso as pessoas dirão ‘qual é o problema aqui?’”.
Mas embora tenha ocorrido pouca ou nula violência física no ocidente, os problemas que a liberdade religiosa enfrenta aqui não são menos reais, disse.
“As ameaças são mais sutis (no ocidente), muita gente nem sequer as percebe, acontecem burocraticamente, ou legislativamente ou judicialmente”, disse.
O Prelado assinalou que “em outras partes do mundo é sangrenta, violenta, aberta, mas em ambos os casos é uma negação dos direitos de consciência, é uma negação da liberdade fundamental da pessoa a relacionar-se com Deus”.
“Temos que manter a chama da fé e da liberdade vivas, como um ato de solidariedade com aqueles que estão sofrendo tão terrivelmente ao redor do mundo”, indicou.
“Não estou fazendo predições apocalípticas, mas acredito que devemos estar vigilantes”, assinalou o Prelado. “É fácil ver que as ameaças à liberdade religiosa no ocidente estão começando a oprimir mais e mais a religião”.
Dom Lori é presidente da comissão ad hoc sobre liberdade religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, e é o capelão supremo dos Cavalheiros de Colombo.
Para o Prelado, há dois desafios principais em relação à liberdade religiosa nos Estados Unidos, e o primeiro é a crescente opinião popular de ver a religião como um assunto puramente privado.
Em declarações ao Grupo ACI no começo de agosto, durante a Convenção Suprema dos Cavalheiros de Colombo, na Florida (Estados Unidos), Dom Lori criticou que a religião seja reduzida apenas à liberdade de culto e criticou o sentimento de que “enquanto estás na Igreja, faças o que queiras, mas não penses em trazer os teus valores religiosos para a espera pública, no teu trabalho, na discussão política”.
Esta mentalidade de “liberdade de culto” é a raiz do problema da liberdade religiosa no ocidente, disse o Arcebispo, e o outro maior desafio é a visão reduzida da pessoa humana.
“A relação da pessoa com Deus e com a fé é considerada como uma limitação, é vista como um tipo de imposição da pessoa humana”, explicou, “e que para ser livre, precisa estar livre de Deus e livre da religião, portanto a liberdade religiosa na sociedade já não é mais um valor”.
Estes problemas de fundo então tomam muitas formas, desde mandatos federais e estatais restringindo os direitos de consciência com respeito à anticoncepção, a várias ameaças que expõem os avanços do “matrimônio gay”, disse.
A importância de ser vigilantes e conscientes de uma potencial perseguição religiosa a nível doméstico pode ser difícil de ver, quando esta toma uma forma muita mais violenta e visível em outros países, reconheceu.
O Arcebispo indicou que é difícil que as pessoas se convençam deste perigo “porque as Igrejas são abertas aqui, as ações de caridade católicas estão funcionando, ninguém está sendo preso, e por isso as pessoas dirão ‘qual é o problema aqui?’”.
Mas embora tenha ocorrido pouca ou nula violência física no ocidente, os problemas que a liberdade religiosa enfrenta aqui não são menos reais, disse.
“As ameaças são mais sutis (no ocidente), muita gente nem sequer as percebe, acontecem burocraticamente, ou legislativamente ou judicialmente”, disse.
O Prelado assinalou que “em outras partes do mundo é sangrenta, violenta, aberta, mas em ambos os casos é uma negação dos direitos de consciência, é uma negação da liberdade fundamental da pessoa a relacionar-se com Deus”.
“Temos que manter a chama da fé e da liberdade vivas, como um ato de solidariedade com aqueles que estão sofrendo tão terrivelmente ao redor do mundo”, indicou.
Fonte: ACI Digital
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