Marx, Darwin e um delírio a dois
Felipe Marques Pereira*
O evolucionismo é uma pseudociência que serviu para
sustentar teorias racistas e genocidas como a eugenia, praticada na Alemanha
pelos nazistas e também em outras partes da Europa além dos Estados Unidos.
Darwin admitiu que a inspiração para os seus principais
trabalhos veio da leitura da obra do sociólogo Thomas Malthus, defensor da
matança dos pobres.
A teoria da evolução
das espécies formulada por ele embora já pudesse ser encontrada em
especulações de vários pensadores de diferentes disciplinas (mesmo milênios
antes) seria melhor chamada de transformismo.
A própria palavra evolução não aparece nas edições de A Origem das Espécies (1859).
A idéia geral da teoria nega os princípios mais
elementares da lógica, nega o principio de
identidade e da não contradição.
Ao afirmar que cada espécie evolui para outra mais complexa, atenta contra a
própria experiência humana que vê o efeito sempre como mais simples que a
causa.
A constante mudança acaba por afirmar que não existe a
coisa que muda, mas só a mudança, só o fluxo, o devir. Isso é o que afirma a Gnose que toma o mundo da matéria como
uma ilusão má criada pelo demiurgo.
A teoria da evolução é incompatível com o catolicismo e
vai frontalmente contra as Sagradas Escrituras. As Sagradas Escrituras afirmam
que Deus criou cada animal segundo a sua espécie (Gênesis 1:21-25), e que o
gênero humano descende de apenas um casal e por isso mesmo todos carregamos o
pecado original.
Vamos ler um trecho da encíclica HUMANI GENERIS do papa
Pio XII, ao tratar de algumas falsas doutrinas **:
< Uns
admitem sem discrição nem prudência o sistema evolucionista, que até no próprio
campo das ciências naturais não foi ainda indiscutivelmente provado,
pretendendo que se deve estendê-lo à origem de todas as coisas, e com ousadia
sustentam a hipótese monista e panteísta de um mundo submetido à perpétua
evolução. Dessa hipótese se valem os comunistas para defender e propagar seu
materialismo dialético e arrancar das almas toda noção de Deus>
Marx
e Darwin
Darwin aplicou o principio da livre concorrência
capitalista as espécies vivas com a idéia de que o mais apto sobrevive, Karl
Marx vai aplicar a luta de classes. Marx e Darwin eram bem "chegados". Em uma das muitas cartas trocadas por eles Marx pediu para que Darwin permitisse
que ele dedicasse um dos seus livros a ele, mas Darwin não autorizou dizendo
que era melhor "manter a descrição" ***.
Karl Marx numa espécie de arrebatamento afirmou o fim
absoluto da história com o advento do proletariado redentor. Darwin esperava o
Advento do super-homem, livre de doenças. Ambos aguardavam um paraíso terreno,
mas não puderam ver o terror e o sangue das milhões de vitimas dos regimes Nazi
e soviéticos. Viveram um delírio a dois.
* Felipe
Marques Pereira é um escritor de cunho conservador. Católico leigo estudou na
PUC/PR. Para entrar em contato envie um e-mail para:
Facebook/FelipeMarquesPereira
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http://w2.vatican.va/content/pius-xii/pt/encyclicals/documents/hf_p-xii_enc_12081950_humani-generis.html
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https://www.youtube.com/watch?v=djDzInGRU8Q
https://www.youtube.com/watch?v=KBMN1xDqHLo
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