L. von Mises e a menina Leviana. O temível "1%"
Felipe Marques Pereira*
Muitas pessoas quando vêem alguém bem sucedido logo
imaginam que teve que passar por cima de muita coisa, se é político é
ladrão, se é empresário é um explorador. Essa imagem é reforçada pelas novelas
que quase sempre tem uma empresa como palco de disputas por cargos e um
empresário que sonega impostos e comete fraudes. O empresário é o vilão (Em
contra-partida o galã é muitas vezes um "bad boy" que usa drogas e
comete delitos).
A opinião pública não tolera grandes lucros e olha com
desconfiança para os empreendedores bem sucedidos. É essa desconfiança que esta
por trás dos programas de controle de preços e margens de lucro.
Quando o governo ou as agências reguladoras limitam o
lucro de alguns setores ou estabelecem impostos específicos, esta amputando a
atividade privada. Tributar lucros como sendo excessivos é desperdiçar o lucro
que poderia ser aplicado em métodos e ferramentas mais eficientes e que
atenderiam as futuras necessidades do público, é em última instância puni-los
por bem servir ao público.
O lucro é necessário para novos investimentos que
antecipam futuras exigências e necessidades. É claro que parte dos lucros possa
ser usada para satisfazer os luxos e prazeres do empreendedor, mas não é o que
ocorre na maioria das vezes.
Quanto mais um empresário se mostra eficiente em empregar
o menor número de recursos para produzir uma maior quantidade de bens evitara o
desperdício e produzira bens e serviços com custo reduzidos. É o que explicou o economista da escola Austríaca de economia, von Mises**:
<Ao
repreender alguns lucros como sendo 'excessivos' e consequentemente penalizar
empreendedores eficientes com uma elevação de impostos para
"compensar" os altos lucros, a sociedade está prejudicando a si
própria. Tributar lucros é o equivalente a tributar quem se mostrou bem-sucedido
em servir ao público>
A maior idiotice do mundo é achar que o lucro é fruto da
vontade arbitrária do empreendedor que adiciona um valor em cima do preço dos
seus produtos. Luciana Genro, a menina leviana (SIC!), não faz ideia da natureza
e da finalidade dos lucros, ela queria ser presidente para acabar com os que ela
chama de “1% mais ricos”. É uma idiota completa.
Essa coluna esta sendo atualizada todos os domingos.
***
* Felipe
Marques Pereira é um escritor de cunho conservador. Católico leigo estudou na
PUC/PR. Para entrar em contato envie um e-mail para:
** http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1374
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