Náufragos numa ilha chamada Brasil. A desastrosa política internacional do PT


 Felipe Marques Pereira*


Algo que já se anunciava na preocupação do Santander com os investidores internacionais, essa desastrosa política diplomática do governo petista, está fazendo o mundo olhar com desconfiança para o Brasil.

As relações internacionais do Brasil estão se complicando. Vamos recapitular alguns acontecimentos que, desde o ano passado, tem marcado a política internacional do PT:

·         As declarações do governo sobre a reação de Israel no conflito com a palestina, o episódio do anão diplomático;

·         A intromissão no julgamento do traficante brasileiro condenado a morte na Indonésia e que acabou por ameaçar romper as relações com o Brasil;

·         E, por fim, classificação de Cingapura como paraíso fiscal.

O PT não enfrenta uma oposição ideológica de peso e que ameace fazer no lugar dele, algo diferente do que ele faz, mas somente uma oposição administrativa. Aécio Neves por exemplo, quando questionado sobre as reivindicações dos manifestantes que foram as ruas no dia 15 de março disse não haver motivos para um impeachment da presidente, quando muito ele reage de forma tímida, criticando o envolvimento e o conhecimento da presidente a respeito de algum escândalo de corrupção.

Aos olhos da equipe econômica, se há alguma patologia na economia brasileira, a culpa é externa.

Ora é a crise financeira, ora é o desaquecimento chinês, ora é a safra agrícola mundial, ora é a política do Federal Reserve, ora são os preços das commodities etc.

Já é passada a hora de olhar para o próprio umbigo.

Dilma acha que entende de economia, Alexandre Tombini obedece, Guido Mantega é keynesiano e Arno Augustin é marxista.  Deste pecado, decorrem todos os outros.

Adicione uma boa dose de corrupção e uma grande pitada de burocracia e os males da política econômica do governo se tornam ainda piores.

É preciso mudar.  Mudar já.  Mas quem está no comando não concorda com esse diagnóstico.  Desconhecem ou ignoram a doença.  Quem está no comando não quer mudar a fórmula, apenas alterar a dose.  Remédio errado e na dose errada.

No curto prazo, para tentar curar o paciente, só nos resta tentar mudar quem está no comando **.

Só podemos contar com uma intervenção internacional (ou com uma intervenção divina). Das duas uma, ou a pressão internacional aumenta até a retirada do governo Dilma ou o Brasil vivera isolado, ilhado no arquipélago latino-americano.

Dilma só pode contar com os dinossauros vermelhos; Maduro, Fidel e Kirchner.

Estamos vendo a o império do PT começar a cair ou viveremos como náufragos numa ilha chamada Brasil?

Essa coluna esta sendo atualizada todos os domingos.

* Felipe Marques Pereira é um escritor conservador. Católico leigo estudou na PUC/PR. Para entrar em contato envie um e-mail para:

felipemarquespereira2015@outlook.com


** http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1949




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