14 de Janeiro - Santo Higino, Papa e Mártir



Santo Higino era de origem grega e filho de um filósofo ateniense. Governou a Igreja por quatro anos entre 136 a 140.

No século II, santo Irineu voltando de uma viagem que fizera à Roma para a Ásia Menor elaborou um calendário litúrgico do Oriente para homenagear todos os sucessores de são Pedro em Roma. Neste elenco Higino ocupou o nono lugar. Por esta razão ficou fora do calendário litúrgico de Roma. A sua "memória" só introduzida no século doze, quando a Igreja uniu os dois calendários litúrgicos dos santos e mártires.

Higino foi o único usar este nome e morreu pelo testemunho da fé. O Livro dos Pontífices e o Martirológio Romano afirmam que Higino sofreu o martírio no dia 11 de janeiro durante a perseguição de Antonino Pio e foi sepultado junto ao túmulo de São Pedro no Vaticano.

Seu governo foi não só perturbado pelas perseguições aos cristãos, mas também pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda de São Justino, filósofo, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar diante desses perigos. Valentim e Cerdon, os heresiarcas que ousaram enfrentar Roma, foram excomungados pelo papa Higino. Ele se esmerou na preservação da integridade do ensinamento evangélico de Cristo.

Higino ousou mais, quando tomou como exemplo o poderoso imperador Adriano. Mexeu nas estruturas hierárquicas e as tornou mais precisas, instituindo as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e a preparação ao sacerdócio mediante uma aproximação progressiva aos Santos Mistérios. A ele também se deve o costume de se ter padrinho e madrinha nos batismos.

Sua memória se manteve no dia 11 de janeiro conforme a tradição da Igreja.

Fonte: Ultimas e Derradeiras Graças

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